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Operação é realizada contra queimadas em Parque Estadual e Terra Indígena de RO

A ação visou a identificação dos responsáveis pelos crimes ambientais ocorridos no estado.

Com objetivo de reprimir incêndios criminoso no Parque Estadual de Guajará-Mirim, RESEX Rio Ouro Preto e Terra Indígena Igarapé Lage em Guajará-Mirim e Nova Mamoré (RO) foi deflagrada na terça-feira (3) a Operação Kaixé. As três áreas públicas que fazem parte do grande Corredor Ecológico Binacional Guaporé/Itenez-Mamoré. A região possuem histórico de invasão clandestina e de ocupação ilegal de criminosos.

A operação foi realizada pela Polícia Federal (PF)l, com apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).

De acordo com a PF, a grande quantidade de gases tóxicos produzidos pelas queimadas nos locais contribuíram nas últimas semanas para a péssima qualidade do ar em Rondônia. O problema climático também contribuiu para os cancelamentos de mais de 40 voos no aeroporto de Porto Velho (RO).

A Polícia Federal informou ainda que o Parque Estadual tem uma área de 216 mil hectares e estima-se que 72 mil tenham sido queimados,  chegando a um máximo de 3 mil hectares dia. Comparando a área queimada com a área do parque, aproximadamente 35% foram queimados.

Os responsáveis, segundo a Polícia Federal,  podem ser condenados pela prática dos crimes de incêndio em floresta ou vegetação; de incêndio com perigo a integridade física de pessoas em pastagem, mata ou floresta; de poluição atmosférica com danos diretos à saúde da população e de associação criminosa, além de impedimento ou dificultação de navegação aérea. As penas  para quem for responsabilizado podem chegar a 25 anos de prisão.

Fonte: A Gazeta de Rondônia, com informações da PF

Fotos: Divulgação PF

Operação Kaixé visa reprimir incêndios criminosos em Guajará-Mirim e Nova Mamoré.